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quinta-feira, 1 de abril de 2021

Terceira Parte: A Defesa Final de Jó e a Réplica de Eliú Lição 3

O primeiro e o segundo discursos de Eliú (32:1 - 34:37)


I. O primeiro discurso de Eliú (32:1 - 33:33)

A. Eliú é estimulado a entrar na discussão (32:1-5).

1. Há uma pausa no debate porque os amigos evidentemente sentem a inutilidade de responder a Jó, e este terminou sua defesa.

2. É nos apresentado Eliú, que não tinha sido mencionado anteriormente no livro, mas que, obviamente, ouviu a conversa entre Jó e seus amigos.

3. Em consideração à idade avançada dos três amigos e de Jó, Eliú tem permanecido calado, mas agora sua ira se acendeu contra todos os quatro.

a. Sua ira contra Jó foi porque Jó estava mais interessado em justificar-se do que em afirmar a justiça de Deus (v. 2).

b. Sua ira contra os amigos foi porque eles tinham condenado Jó quando não tinham uma resposta para o dilema dele (vs. 3, 5).

B. Eliú explica sua intervenção na discussão (32:6-14).

1. Ele tinha-se contido para não entrar na discussão até que a "idade" tivesse falado, mas tinha ficado óbvio que idade não garante sabedoria (vs. 6-9).

2. Ele tinha ouvido atentamente as palavras dos amigos, mas eles não tinham convencido Jó e ele os alerta do erro em afirmar que somente Deus poderia responder a Jó (vs. 10-13).

3. Eliú não usará os argumentos ineficazes deles (v. 14).

C. Eliú declara sua ansiedade por falar (32:15-22).

1. Ele nota o silêncio dos amigos e então afirma: "...declararei minha opinião" (vs. 15-17).

2. Ele compara sua ansiedade por falar com a pressão do vinho que está fermentando e não tem como liberar os gases produzidos (vs. 18-20).

3. Ele exprime sua intenção de não mostrar nenhuma parcialidade, nem de lisonjear (vs. 21-22).

D. Eliú anima Jó a ouvir e responder, se puder (33:1-7).

1. Ele afirma a veracidade do que está dizendo (vs. 1-3).

2. Ele também recorda a Jó sua simples humanidade para com ele, indicando que não o aterrorizará ou o pressionará, como Jó acusou Deus de fazer (vs. 5-7; veja 9:34; 13:21; 23:15).

E. Eliú cita as declarações de Jó (33:8-11).

F. Eliú responde aos clamores de Jó (33:12-30).

1. Parece que Eliú primeiramente castiga Jó porque ele havia sugerido que Deus precisava explicar seus atos; Deus não precisa prestar contas ao homem (vs. 12-13).

2. Eliú afirma, contudo, que Deus de fato fala ao homem com o propósito de instruí-lo (vs. 14-18).

3. Eliú sugere que Deus também usa a dor para castigar e ensinar os homens (vs. 19-30).

a. A aflição de um homem é descrita. A descrição realmente se ajusta ao caso de Jó muito bem (vs. 19-22).

b. Deus mostra sua graça revelando ao homem aflito a razão de seu sofrimento e preservando o homem da morte (vs. 23-26).

c. O homem castigado por Deus e arrependido confessará seus pecados, ao reconhecer a misericórdia de Deus (vs. 27-28).

G. Eliú encoraja novamente Jó a ouvi-lo e a respondê-lo se puder (33:31-33).

II. O segundo discurso de Eliú (34:1-37)

A. Eliú apela aos seus ouvintes para que raciocinem com ele (vs. 1-4).

B. Eliú cita as queixas de Jó (vs. 5-9).

1. Jó afirmou sua inocência e acusou Deus de injustiça (vs. 5-6).

2. Eliú mantém que, por suas palavras, Jó juntou-se à companhia dos ímpios (vs. 7-9).

C. Eliú afirma a justiça de Deus (vs. 10-30).

1. É impensável que o Todo-Poderoso cometesse iniquidade; ele recompensa os homens de acordo com suas obras (vs. 10-12).

2. Deus age, de fato, maliciosamente? Se Deus agisse egoistamente, pensando somente em si, o homem pereceria rapidamente porque o homem depende em todos os momentos da bondade de Deus (vs. 13-15).

3. Eliú indica a inconveniência de questionar a justiça de Deus (vs. 16-18).

4. Deus não mostra parcialidade; o rico e o pobre são ambos sua criação (vs. 19-20).

5. Eliú declara que os ímpios não estão escondidos de Deus e que ele os aniquila (21-28). Ele também tem compaixão dos aflitos.

6. Ninguém é capaz de resistir ao seu julgamento (vs. 29-30).

D. Deus não está sujeito ao homem. Parece que Eliú está tentando fazer com que Jó veja que Deus não tem que se comportar segundo os termos dos homens (vs. 31-33).

E. Eliú acusa Jó de impiedade (vs. 34-37).

1. Eliú afirma que tem o apoio dos sábios em sua apreciação da conduta de Jó (vs. 34-35).

2. Eliú acredita que Jó tem falado como ímpio e deverá ser punido como tal (vs. 36).

3. Ele acusa Jó de rebelião e irreverência para com Deus (vs. 37; veja 27:2).

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